sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Entrevista com Pr. Elias Lopes

O Blog: A Arte da Exposição Bíblica gostaria de agradecer ao Pr. Elias Lopes por conceder respostas às perguntas que irão esclarecer dúvidas de muitos irmãos acerca de assuntos tão discutidos nos últimos dias. A Bíblia e Vida Cristã!
“O Pr. Elias Lopes, é casado com Mônica., pai de dois filhos, Isabela e João Victor, Graduado em Teologia, Professor no Seminário Teológico Batista Nacional e Faculdade Evangélica de São Paulo, autor dos livros “Vida Cristã Abundante Editora ” e “Enquanto Cristo não vem” ambos pela Editora Emunha Publicações. Exerce hoje seu chamado sobre o púlpito da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério do Belém, na cidade de Poá, SP”.
1 – Como o pastor explica a pluralidade de interpretações errôneas que são atribuídas a Bíblia em nossos dias?
 A principio vivemos à sombra do pós-modernismo e seus efeitos, onde um deles, o pluralismo de idéias, torna conveniente o não-confronto do pensamento individual com idéias outrora consideradas absolutas.
Sendo assim, a própria hermenêutica bíblica torna-se um campo de batalha entre cristãos bíblicos e esses leitores que fazem uma interpretação política, pessoal e tendenciosa.
Outros aspectos que não o cultural, deve-se sobre tudo ao presente panorama religioso no mundo cristão. Esse movimento atual  tem como característica a forte ênfase no individuo e em suas necessidades de consumo. Com isso em mente, o interprete neste contexto busca nas Escrituras explicações descontextualizadas e alegorizadas para trazer soluções pragmáticas, do tipo "Tome posse da terra da promessa", "O Golias de sua vida",  "O seus tesouros escondidos na escuridade", rejeitando o contexto, o objetivo, a verdade central, a gramática e sobretudo o propósito de Deus para sua igreja através de uma verdadeira hermenêutica bíblica na pregação.
Esses dois aspectos acredito serem os que mais tem contribuído para o atual momento.
2 – O que o pastor acha sobre o título de “Apostolo” para os dias de hoje? Você usaria tal título?
Estes sistemas de hierarquias eclesiásticas, que fundem nomenclatura com autoridade, que numa fusão de título mais comando centralizador, é um retorno ao sistema hierárquico católico e medieval. Embora cada igreja seja livre na sua eclesiologia e na constituição de seus cargos, no entanto, o papel do líder é liderar servindo pelo amor, assim como fez Jesus e a primeira geração de seguidores do evangelho.
Outro sim, a palavra "Apóstolo", tem sido usada a muito tempo para falar dos missionários plantadores de igrejas em lugares não-alcançados, assim você tem um apóstolo chinês, um outro na antiga Birmânia e outros nos lugares mais remotos do mundo. Agora veja que este título não tem nada de pretensioso, ele apenas assume em si uma das funções apostólicas que era a evangelização onde Cristo ainda não havia sido anunciado. Estes não se consideravam apóstolos como os da primeira geração, ao contrário, sentiam como aqueles o dever de gastarem suas vidas, como de fato ocorreu, por amor do evangelho. Com isso o que vemos então no cristianismo tupiniquim são títulos desprovidos de vida e piedade.
Se eu usaria o título? Não, não usaria, pois o menor dos apóstolos disse "Que os homens nos considerem...ministros (servos) de Cristo" (I Co 4:1), ser reconhecido espontaneamente pela Igreja em Cristo nessa função é o maior privilégio.
3 – Qual sua posição em relação a pastores na política?
 Aqui, a questão em minha opinião, gira em torna da necessidade de representatividade evangélica nos três poderes.
Nós evangélicos, sempre assumimos uma postura de distanciamento com relação ao Estado, no sentido de engajamento político-partidário. No entanto, desde a década de 60, tem sido comum o discurso de que precisamos dessa representatividade política, para bem da igreja enquanto instituição.
Precisamos aqui então separa o trigo do joio.
Que a igreja como instituição precise de representatividade  na política pode ser um fato consumado, assim como também precisa de advogado, médico, psicólogos e outros profissionais que cuidem do bem-estar de seus membros. Sendo assim, por que não possuir um de seus membros nas assembléias municipal, estadual ou federal? A igreja deve sim, incentivar aqueles que dentre ela sentem a vocação, para servir a Cristo nestes lugares, como cristão e político, ou político-cristão.
Agora quanto ao pastor e seu envolvimento na política, creio, que ele deve se consagrar ao ministério palavra e da oração, à igreja e as ovelhas, pois estamos necessitados de mais obreiros para esta parte da seara.
4 – Porque não vemos mais tantos milagres como na igreja primitiva?
Os milagres ocorrem onde há a manifestação livre e soberana do Espírito Santo. Agora, não houve nenhum período da história da igreja em que esta manifestação da ação sobrenatural de Deus na história deixasse  de ocorrer. Em alguns momentos podemos ver pouca ação aqui e ali mas ela sempre ocorre. O que de fato precisamos é de um avivamento que traga  novo frescor espiritual à igreja brasileira que reavive a nossas vidas, nossa pregação e testemunho e em decorrência disso haja sinais e prodígios com legitimas conversões de vidas.
A ação do Espírito Santo não está condicionada aos limites de nossas ações, pois em algum lugar e através de alguém Ele está cooperando com sinais e prodígios na pregação do evangelho. Que possamos Tê-lo conosco através de uma vida e  ministério fiel.
5 – Temos alguma base Bíblica para consagração de objetos? (Ex.: Lenços, rosas, água etc).
Nenhuma. Esta ação segue o principio do sincretismo religioso, que funde elementos das principais correntes religiosas de nosso país, por exemplo, o sal, a pólvora, as ervas, as fitas, os mantras recitados e repetidos, etc...
A cultura brasileira está permeada de elementos mistos da crendice popular seja eles de matiz católica ,afro, kardecista, ameríndia, judaico-marrana, moura, etc... com isso torna-se um elemento fértil para a fusão de uma mensagem evangelística que alcance a mentalidade do povo brasileiro e de muitos que freqüentam as igreja em busca de soluções imediatas.
Outro fator é a descontextualizarão de textos onde tanto Jesus como alguns apóstolos parecem dar legalidade a este tipo de ação. Jesus por exemplo mistura saliva com lodo e unta aos olhos do cego, coloca os dedos nos ouvidos e toca com saliva na língua do mudo e surdo ou ainda expele doenças meramente por um toque como no leproso.  Veja que não há um ritual a ser seguido. O mesmo poderia se dizer da sombra de Pedro, da roupa de Paulo, do cajado de Moisés, do manto de Elias, da farinha de Eliseu, e outros que não me vem a mente agora.
Mas em todos estes casos não está implícito nem explicito seguir estas práticas que eram ações isoladas dos ministérios acima citados.
Ainda outra questão, estes objetos não foram ungidos para ser usados por outrem, na verdade eles foram usados dentro da realidade do momento e não mais. Não tinha sal para proteção, nem lenço para cura, nem outro qualquer objetos fora consagrado como se faz em outras manifestações religiosas contrárias as Escrituras.
O que faz a diferença no milagre é ação de Deus sobre nossas vidas e não os objetos abençoados ou amaldiçoados por quem quer que seja.
6 – Uma pessoa pode cair no chão ou se debater ao receber o Espírito Santo?
Os fenômenos espirituais que acompanham o avivamento são tão variados como a ação do vento sobre a terra. Nunca podemos dizer onde, como e com que freqüência vai continuar a vai acontecer sem os instrumentos legítimos para isto.
Desde os profetas do Antigo Testamento, passando pela era apostólica e culminado com os grandes avivamentos e o último deles em minha opinião, o que ocorreu em 1906 a partir da Rua Azuza, em Los Angeles, EUA, você percebe aqui uma variação de manifestações em cada um deles.
Alguma  perda dos sentidos ou desmaio, a exemplo da esposa de Jonathan Edwards, as pessoas prostradas nas reuniões de John Wesley e Whitefield, ainda aqueles que caiam antes de chegarem ao lugar de reunião na rua Azuza, etc... só para citar exemplos diversificados de quando o Espírito Santo é derramado num despertamento.
Agora um fato é comum em tudo isto, a manifestação do Espírito Santo nestes períodos tornava a igreja mais concisa da presença de Deus e da necessidade de evangelização do mundo.
Não há manifestação do Espírito Santo sem que haja uma ação Dele na vida do individuo e da igreja,
Fora disso qualquer manifestação física deve ser vista como discernimento para que se tome cuidado como outros tipos de manifestações, foi o que Jonathan Edwards fez em seu tempo.
7 – O que de fato é o batismo no Espírito Santo?
Primeiro deixe-me dizer o que não é.
Não é uma segunda bênção, se comparada à salvação.  A salvação é incomparável no seu alcance e propósito.
Não está relacionado a nenhum tipo de grau de santidade pessoal por parte daqueles que serão batizados no Espírito Santo.
E também não significa o ato da conversão, como alguns de nossos irmãos afirmam.
O que é então? Em nossa definição tradicional o batismo no Espírito Santo seria a ação de Jesus Cristo em conceder aos cristãos um poder espiritual para o desempenho do ministério de testemunho. Este revestimento de poder ocorre numa manifestação espontânea do Espírito sobre a pessoa que busca esta experiência em oração perseverante, e que é testificada fisicamente com o falar em línguas ou na manifestação de outro dom, que não necessariamente as línguas estranhas.
Além desta definição tradicional, penso que a confirmação desta experiência, é a mudança que ocorre na dedicação pessoal do individuo que fora batizado no Espírito Santo, deve haver aqui uma maior dedicação pessoal, espontânea e dedicada a causa evangelística.
A história está ai para comprovar o que estou dizendo. Hoje no mundo a experiência com o batismo no Espírito Santo ultrapassa o número dos 500 milhões de cristãos que afirmam serem batizados no Espírito Santo e de suas igrejas que crescem e devem crescer saudavelmente.
8 – O pastor é a favor da ordenação pastoral feminina?
 Acredito no papel importantíssimo das mulheres na igreja, desde Maria, a mãe de nosso Senhor Jesus,  as desconhecidas mães da Igreja, aquelas anônimas que fizeram a história da igreja desde os primeiros séculos e chegando aos nosso dias. É inegável a contribuição do papel das santas mulheres como Mônica, mãe de Agostinho ou das fiéis mártires como Perpétua, Felicidade e Blandina pela causa cristã e tantas outras conhecidas ou não.
No entanto, no meu entendimento de acordo com o Novo Testamento e história da igreja, a ordenação pastoral feminina não encontra respaldo em lugar algum.
Este ministério é/foi concedido ao homem, como na economia da criação e da família. O homem, nestes casos, sempre é visto como o responsável direto na administração e a mulher como sua adjuntora direta.
Outro sim, cabe destacar que este debate é recente, pois não se pensava nessa possibilidade anteriormente dentro dos movimentos cristãos antes do século XX. As mulheres sempre foram vistas como importantes e distintas dos homens em suas funções, mas nunca em posição de plena liderança sobre eles ou sobre as comunidades eclesiásticas.
Sendo assim, penso que dentro da eclesiologia de cada denominação a mulher deva ter seu lugar de participação nos ministérios da igreja. Isto eu acho importante e deve ser incentivado, cada mulher descobrindo seus dons e talentos indispensáveis para o crescimento da igreja.
9 – Porque o crente não pode fazer sexo antes do casamento?
 O ato sexual deve ser visto como uma celebração emocional, física e espiritual entre duas pessoas que vivem sem culpa e que estão debaixo da bênção de Deus.
Fugir disto é viver fora da vontade de Deus e trazer prejuízos espirituais, emocionais e sociais.
10 – Existe pecado imperdoável para Deus?
Sim. O único pecado imperdoável de que nos fala as Escrituras (Lc 11:14 ss), seria a blasfêmia contra o Espírito Santo, que ocorre num estado de endurecimento moral e consciente por parte do individuo diante da evidência de uma ação de Deus, atribuindo isso a Satanás, como no contexto da passagem citada.
Fora disso, aonde abundou o pecado superabundou a graça, Basta confessar arrependido e ser aceito pela fé no amor de Deus.
Que Deus continue abençoando a vida do pr. Elias e de toda sua família.

Veja mais artigos do Pr. Elias Lopes no Blog:

Soli Deo Gloria.

O Culto que prestamos a Deus


Tema: O Culto que prestamos a Deus
Texto: Is 6.1-8

Introdução:
Neste capitulo vemos o culto que Isaias presta a Deus. Na época de Isaias o povo vivia de forma errada, rendidos a idolatria, e faziam como se isto fossem coisas boas. E neste cenário surge um homem que II Cr 26 o descreve como um grande homem, cumpridor das leis de Deus, porém um dia ele foi tomado pela vaidade e como rei ele quis oferecer sacrifício (Que era função do sacerdote). Por esse erro ele é punido com a lepra e é obrigado a deixar a casa real para morrer fora desta terra.

Por esse motivo Isaias relata “No ano em que morreu o rei Uzias”. Isso significa que a questão social e religiosa daquele povo estava totalmente caótica. E é neste momento que Isaias tem uma visão

S/T: 5 Pontos fundamentais no Culto que prestamos a Deus

1ª Ponto: Adoração

No texto de Isaias no verso 3 aprendemos como adorar a Deus, e como devemos reconhecê-lo. Deus é Pai, Onipotente, Amor, mas a bíblia nos ensina que devemos reverenciá-lo pela Sua Santidade, por isso os anjos clamavam: “Santo, Santo, Santo”. Esse é o momento em que o profeta vê o contraste entre a santidade de Deus e seu pecado. O primeiro momento no culto não deve ser para pedir, mas deve ser para adoração.

2ª Ponto: Contrição

Esse deve ser o momento em que reconhecemos nosso pecado diante da santidade de Deus. A santidade de Deus nos leva a enxergar nossos pecados. Se Deus não estiver no culto não haverá quem nos convença do pecado.

Pois sozinho o homem não enxerga seu pecado, pois ele está apto para arrumar desculpas e justificativas, de maneira que ele mesmo se “absorve” do pecado dizendo: Todo mundo faz!

Mas se Deus estiver no culto, todas estas desculpas não serão válidas, e seremos humilhados então teremos de pedir perdão a Deus.

3ª Ponto: Ação de Graças

Esse é o momento em que nós agradecemos a Deus pelo que Ele faz em nossas vidas (perdão de pecados). É o momento de exultar no Deus da nossa Salvação.

4ª Ponto: Palavra de Deus

Isaias diz: “Depois disso eu ouvi a voz de Deus” Quando Neemias vai cultuar, e Esdras é chamado, o povo começa a proclamar: - Traga o Livro!!! E quando o livro chega o povo fica de pé.

O que é básico no culto não é a mensagem mas a palavra de Deus.

5ª Ponto: Nossa resposta diante de Deus

Por fim precisamos ter uma resposta diante de Deus. Existem aqueles que entram em um culto, porém sua mente está ao longe transitando, e quando ele volta, ele não tem nada a responder diante de Deus. Pois ninguém pode sair de um culto da mesma maneira que adentrou, ou sairá melhor, pois a Palavra achou abrigo em seu coração, ou sairá pior, pois seu coração ficou tão endurecido que nem mesmo a palavra alcançou morada.

Conclusão:

Certa Mulçumana ao se converter orou: “Se te adoro por medo do inferno, então manda-me para lá. Se te adoro pelo paraíso, então não permita que eu entra lá. Mas se te adora por quem Tu És, então mostra-me a beleza da Sua Santidade”

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quem é Jesus?

Confissão de Fé Batista de 1689 - Parte VII - O Pacto de Deus



CAPÍTULO 7
O PACTO DE DEUS

1. A distância entre Deus e a criatura é tão grande que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência, por ser Ele o criador, elas jamais poderiam alcançar o Dom da vida, senão por alguma condescendência voluntária da parte de Deus.1 E isto Ele se agradou em expressar por meio de um pacto com o homem.
1 Lucas 17:10; Jó 35:7-8.

2. Tendo o homem trazido sobre si mesmo a maldição da lei, por causa de sua queda no pecado, o Senhor teve por bem estabelecer o pacto da graça.2 Neste pacto Deus oferece gratuitamente, a pecadores, vida e salvação por Jesus Cristo, requerendo-lhes fé nEle para que sejam salvos,3 e prometendo dar o Espírito Santo a todos os que estão destinados para a vida eterna, para lhes dar a vontade e a capacidade para crerem.4
2 Gênesis 2:17; Gálatas 3:10; Romanos 3:20-21.
3 Romanos 8:3; Marcos 16:15-16; João 3:16.
4 Ezequiel 36:26-27; João 6:44-45; Salmo 110:3.

3. Este pacto está revelado no evangelho: primeiramente na promessa feita a Adão, de salvação pelo descendente da mulher;5 depois, por etapas sucessivas, até que sua plena revelação foi manifestada no Novo Testamento.6 O pacto está fundamentado na eterna aliança que havia entre o Pai e o Filho para a redenção dos eleitos;7 é somente pela graça deste pacto que os descendentes de Adão que são salvos obtêm vida e uma bendita imortalidade, pois o homem é agora totalmente incapaz de ser aceito diante de Deus nos mesmos termos em que Adão vivia, em seu estado de inocência.8
5 Gênesis 3:15.
6 Hebreus 1:1.
7 II Timóteo 1:9; Tito 1:2.
8 Hebreus 11:6,13; Romanos 4:1-2; Atos 4:12; João 8:56.

Confissão de Fé Batista de 1689 - Parte VI - A Queda do Homem; O Pecado e Sua Punição



CAPÍTULO 6
A QUEDA DO HOMEM; O PECADO E SUA PUNIÇÃO

1. Deus criou o homem justo e perfeito, e lhe deu uma lei justa, que lhe seria para vida, se a guardasse, ou para morte, se a desobedecesse.1 Mesmo assim o homem não manteve por muito tempo a sua honra. Satanás valeu-se da astúcia da serpente para seduzir Eva; e esta seduziu a Adão, que, sem ser compelido, transgrediu voluntariamente a lei instituída na criação, e a ordem de não comer do fruto proibido.2 De acordo com seu conselho sábio e santo, aprouve a Deus permitir a transgressão, porque, no âmbito do seu propósito, mesmo isso Ele usaria para a sua própria glória.
1 Gênesis 2:16-17.
2 Gênesis 3:12-13; II Coríntios 11:3.

2. Por esse pecado, nosso primeiros pais decaíram de sua condição original de retidão e comunhão com Deus. No pecado deles nós também pecamos, e por isso a morte veio sobre todos;3 todos se tornaram mortos no pecado4 e totalmente corrompidos, em todas as faculdades e partes do corpo e da alma.5
3 Romanos 3:23.
4 Romanos 5:12-21.
5 Tito 1:15; Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Romanos 3:10-19.

3. Sendo eles os ancestrais e, pelo desígnio de Deus, os representantes de toda humanidade, a culpa do pecado foi imputada a toda a sua posteridade, e a corrupção natural passou a todos os seus descendentes,6 por nascimento, visto que todos são concebidos em pecado.7 E são por sua natureza filhos da ira,8 escravos do pecado e passíveis de morte;9 e todos estão sujeitos às misérias espirituais, temporais e eternais, a menos que o Senhor Jesus os liberte.10
6 Romanos 5:12-19; I Coríntios 15:21-22,45,49.
7 Salmo 51:5; Jó 14:4.
8 Efésios 2:3.
9 Romanos 6:20; Romanos 5:12.
10 Hebreus 2:14-15; I Tessalonicenses 1:10.

4. Da corrupção natural procedem todas as atuais transgressões,11 porque ela nos torna completamente indispostos, incapacitados e contrários a todo bem, e totalmente inclinados para todo o mal.12
11 Tiago 1:14-15; Mateus 15:19.
12 Romanos 8:7; Colossenses 1:21.

5. Durante esta vida, a corrupção de natureza permanece, mesmo naqueles que são regenerados.13 E embora ela seja perdoada e mortificada mediante Cristo, a corrupção em si, as suas inclinações, e o que dela procede, tudo é verdadeiramente pecado.14
13 Romanos 7:18,23; Eclesiastes 7:20; I João 1:8.
14 Romanos 7:23-25; Gálatas 5:17.

Casamento! Uma aliança criada por Deus


Tema: Casamento! Uma aliança criada por Deus
Texto: I Co 7.39 (Casar-se no Senhor).


Introdução:
Casar-se no Senhor não significa casar-se em uma igreja ou ter uma cerimônia realizada pelo padre, nem tão pouco por um pastor. Mas significa entender o propósito Daquele que é o Senhor absoluto de todas as situações.


S/T: Existem 4 condições para que um casamento esteja firmado no Senhor

1ª Condição: Saber que o casamento é uma oportunidade de servirem melhor a Deus.
Foi o próprio Deus quem criou o casamento, então seria muita pretensão nossa achar que podemos ter um casamento feliz e duradouro sem a ajuda Dele. Existem duas maneiras de conhecer a vontade de Deus para o casamento: (1ª) Perguntando diretamente a Ele (Podemos fazer isso por meio da oração), (2ª) Por meio do manual que Ele nos deixou, (A Bíblia).
Devemos saber que antes dos propósitos de um para com o outro, é necessário entender os propósitos de ambos para com Deus. Por esse motivo sempre devemos recorrer ao auxilio de Deus para o bom andamento do nosso casamento.


2ª Condição: Respeito Mutuo.
Ambos precisam saber que são diferentes, vieram de famílias diferentes, costumes diferentes, e que essas diferenças devem ser respeitadas acima de qualquer satisfação pessoal. O respeito é um dos votos realizados na cerimônia do elasse matrimonial, pois trata-se de uma condição imprescindível para o bom andamento do casamento.


3ª Condição: Compromisso.
Ambos precisam saber que agora não vivem mais para promoverem sua alto satisfação, ou alto felicidade, e sim para promover a felicidade do seu cônjuge. O Senhor Jesus chamou esse compromisso de “Amor Sacrificial”


Ilustração:
Um casal após 50 anos juntos foram interrogados com a pergunta: - Qual o segredo da durabilidade e felicidade deste casamento?
O marido cheio de orgulho respondeu: - Durante 50 anos eu preparo o café da manhã para minha esposa e a parte que eu mais gosto do pão é a ponta, porém eu corto e dou para ela comer.
Os interrogadores fizeram a mesma pergunta para esposa, e sua resposta foi: - Durante 50 anos meu marido prepara o café, a parte que eu menos gosto do pão é ponta, porém toda manhã eu como, pois sei do seu empenho e compromisso ao preparar o café.


4ª Condição: Comunicação.
Essa condição é fundamental em um casamento, pois hoje os jovens são cheios de energia, vigor, força. Mas chegará um dia no casamento que a força, energia e vigor não serão mais os mesmos, por conta do tempo e da idade. E é nesse momento que contará o dialogo, a comunicação que foi construída ao longo da vida.
É triste ver um casamento que vive sem dialogo, aparente e de fachada, movido apenas pelas atrações físicas, pois este casamento jamais resistirá à prova do tempo.
 

Conclusão:
Como dizia o poeta popular “Toda longa jornada inicia-se com o primeiro passo”.
Essa união é o primeiro passo de um casamento abençoado por Deus e repleto de amor. Que Deus continue lhes abençoando a cada dia. Parabéns!

Soli Deo Gloria!

Luiz Brito



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Frases de Quem Sabia o que Falar!!!

  • Ao olhar-se no espelho de Romanos 3 verá que está descrito em termos nada louváveis à sua justiça própria, mas ali estará descrito como morto, guiado pelos espíritos malignos, distanciado de Deus, nas trevas, pecaminoso e condenado" (Elias Lopes)
  • “Se porventura conseguirmos atingir uma genuína compreensão desta Epístola [Romano], teremos aberto uma amplissima porta de acesso aos mais profundos tesouros da Escritura.” (João Calvino)
  • “Verdadeiro arrependimento é parar de pecar.” (Ambrósio)
  • "Só usamos o termo "Calvinista" como apelido...A doutrina que chamamos de Calvinismo, é a mesma que encontramos nos escritos de Agostinho, que é a mesma dos escritos do Apóstolo Paulo, que é a mesma ensinada por Cristo...o Calvinismo é o evangelho e nada mais" (Charles Spurgeon)
  • “Um simples cristão com a Bíblia na mão pode dizer que a maioria está errada.” (Francis Schaeffer)