Pesquisar notícias, ver as fotos impublicáveis das vítimas do terremoto, são coisas que tocam a todos. É difícil fazer coisas simples como almoçar depois de passar por galerias de imagens com crianças e adultos soterrados, com pessoas desesperadas. Vídeos, então, nem dá pra ver.
Um tremor de terra de 7 graus na escala Richter atingiu nessa terça-feira (12) o Haiti, segundo a medição do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Em seguida, duas réplicas de menor intensidade também foram sentidas, de 5,9 e 5,5 graus.
Como consequência, um alarme de tsunami foi emitido em toda a região das Antilhas. O alerta, disparado pelo centro de prevenção de tsunamis, foi encaminhado a Haiti, Cuba, República Dominicana e Bahamas.
De acordo com o USGS, o epicentro do sismo foi registrado em terra firme, em um ponto situado a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do Haiti, e a uma profundidade de 10 quilômetros.
Testemunhas afirmaram que alguns edifícios ruíram na cidade haitiana e que há dezenas de mortos e feridos entre os escombros que bloqueiam as ruas. "Tudo começou a tremer, as pessoas gritavam, as casas começaram a cair. O caos é total", disseram as fontes.
O embaixador do Haiti nos Estados Unidos, Raymond Alcide Joseph, lamentou a série de sismos que golpearam a região. "Acredito que se trata realmente de uma grande catástrofe", afirmou.
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que seu país ajudará o povo do Haiti.
Segundo a nova contagem do exército, sete militares brasileiros estão desaparecidos: quatro que estavam no quartel-general da Minustah e três sob os escombros de uma base de três andares que desabou.
A décima segunda vítima brasileira confirmada é a fundadora e coordenadora da Pastoral da Infância, Zilda Arns, conhecida defensora dos direitos humanos de 74 anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua solidariedade com o povo haitiano e se disse "profundamente consternado pela tragédia que abalou este país, com o qual mantemos uma ligação fraterna através da Força de Paz da ONU liderada pelo Brasil".
"Estamos diante de uma tragédia de grandes proporções. A situação no Haiti é gravíssima e estamos, agora, avaliando as necessidades prioritárias para o povo haitiano", declarou mais cedo o chanceler brasileiro, Celso Amorim.
Fonte: Portal R7 - Folha Online
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